Blog

Especialidades

Superidosos: o que os especialistas avaliam como boa saúde física e mental

Descubra o que torna alguém um superidoso e quais hábitos realmente ajudam a envelhecer com saúde, autonomia e qualidade de vida!

Tempo de Leitura

6

minutos de leitura

29/12/2025

Superidosos: o que os especialistas avaliam como boa saúde física e mental

Superidosos são pessoas que passam dos 80 anos mantendo autonomia, clareza mental e qualidade de vida. Eles combinam bons hábitos, movimento diário, alimentação equilibrada, sono adequado, estímulos cognitivos e vínculos sociais fortes. Genética ajuda, mas o estilo de vida pesa muito mais e mostra que envelhecer bem é totalmente possível.

Se você é uma pessoa “cronicamente on-line”, é provável que tenha visto a matéria sobre a dona Lúcia por aí. O mesmo é válido para a dona Laura e para o seu Ranulfo, que também viralizaram on-line nos últimos tempos. E o que todos eles têm em comum? Muitos anos de vida e energia para dar e vender.

Mas não é só isso! Eles também compartilham questões como o amor pela vida, a prática regular de atividades físicas e a realização de tarefas que estimulam e desafiam a mente no dia a dia. Por isso, esses superidosos são cheios de saúde e vitalidade.

Mas, afinal, o que é um superidoso? E quais são as dicas para chegar lá com qualidade de vida? Continue a leitura para saber mais e tire as suas dúvidas sobre o papel e os segredos da saúde física e mental em idosos! 

O que é um superidoso?

O nome pode até ser engraçado, mas o conceito é bem definido: superidoso é aquele indivíduo que ultrapassa os 80 anos de idade com saúde, vitalidade, qualidade de vida e energia.

Ou seja: isso não quer dizer que essa pessoa não tenha doenças crônicas (que são muito comuns na terceira idade e já podem começar a aparecer com mais frequência a partir dos 60 anos), mas sim que ela mantém sua independência, autonomia e vontade de viver.

Portanto, é claro que os superidosos têm suas limitações, marcas do tempo na pele e na saúde e precisam de cuidados especiais. No entanto, costumam dar de 10 a 0 em muita gente mais jovem! 

Qual é a diferença entre envelhecer bem e apenas viver mais tempo?

E é aí que está: a grande diferença entre um superidoso e um idoso está na qualidade de vida do indivíduo. Muitas vezes, os pacientes superam os 80 anos, mas vivem com:

  • dores;
  • limitações de grande porte;
  • questões graves de saúde;
  • dependência importante em cuidadores;
  • falta de mobilidade;
  • problemas cognitivos e muito mais.

Claro que isso não quer dizer que os superidosos não sintam dores ou tenham suas limitações, conforme já conversamos. Mas, no geral, isso não atrapalha o “todo” e eles vivem bem, com qualidade de vida.

Tudo o que você precisa saber sobre a graduação em Medicina

Quais são os fatores associados a uma maior longevidade?

Dito isso, fica a questão: afinal, como os superidosos viram superidosos? Aqui não há picadas de aranhas radioativas, poderes extraterrestres ou fórmulas secretas. Mas há estratégias e fatores já bem definidos pela ciência.

Alguns dos fatores aparecem repetidamente em pesquisas feitas ao redor do mundo, especialmente nas famosas blue zones, regiões onde as pessoas vivem mais e melhor.

Continue para conhecê-los! 

Genética

Sim, a genética ajuda. Os genes influenciam parte da longevidade, principalmente na proteção contra doenças cardiovasculares, neurodegenerativas ou metabólicas. No entanto, a herança genética explica apenas uma parcela do fenômeno e o restante depende muito de como a pessoa vive.

Hábitos alimentares

Superidosos tendem a seguir padrões alimentares ricos em vegetais, grãos, fibras, azeite, peixes e alimentos minimamente processados. Dietas como a mediterrânea ou versões tradicionais de alimentação asiática aparecem com frequência nesse grupo. Comer devagar, respeitar a saciedade e evitar excessos também são características bem relevantes.

Atividade física regular

Aqui não estamos falando de academia pesada, mas de movimento constante, que envolve caminhar, cuidar do jardim, subir escadas, fazer pequenas tarefas domésticas. A regularidade, e não a intensidade, é o que realmente importa. Movimento diário protege o coração, fortalece músculos e melhora a saúde mental.

Sono adequado e rotina estruturada

Pessoas longevas priorizam o descanso. Dormir bem regula hormônios, melhora o metabolismo, fortalece o sistema imune e reduz inflamações. Ter horários estáveis para dormir, acordar e se alimentar cria um ambiente interno mais equilibrado e previsível, essencial para o envelhecimento saudável.

Estímulos cognitivos contínuos 

Aprender algo novo, ler, conversar, resolver problemas do dia a dia, manter hobbies… tudo isso mantém o cérebro ativo. O uso constante das capacidades cognitivas reduz o declínio natural da idade e aumenta a reserva cognitiva, protegendo contra doenças como demência e Alzheimer.

Resiliência e gerenciamento do estresse

Longevidade também tem a ver com saúde emocional. Pessoas que vivem muito tendem a lidar melhor com frustrações, manter perspectivas positivas e desenvolver estratégias de enfrentamento. Técnicas como respiração, espiritualidade, terapias e até senso de propósito ajudam a reduzir os danos do estresse crônico.

Relações sociais ativas 

Conexões humanas importam muito! Por isso, ter amigos, conviver com familiares, participar de comunidades, rir, conversar e compartilhar experiências reduz a solidão e depressão, que são dois grandes vilões da saúde. Sendo assim, se sentir parte de algo é mais do que importante! 

O que podemos aprender com os superidosos para aplicar no dia a dia?

Quer chegar aos 80 esbanjando saúde ou, ainda, orientar os seus futuros pacientes a fazerem o mesmo? Confira as dicas a seguir:

  • mover o corpo diariamente, com caminhadas, tarefas domésticas, jardinagem e pequenas atividades ao longo do dia;
  • comer com qualidade e sem pressa, trazendo foco em comida de verdade, porções equilibradas e respeito à saciedade;
  • criar rotinas estáveis, com horários regulares para refeições, sono e atividades, trazendo previsibilidade para o corpo;
  • estimular o cérebro continuamente, com leitura, conversas, desafios cognitivos, aprender algo novo;
  • manter amizades, conviver com família, participar de grupos e comunidades;
  • ter hobbies, metas, espiritualidade ou atividades que deem sentido ao dia a dia;
  • priorizar o sono e o descanso;
  • fazer exames regulares, seguir orientações médicas e prestar atenção aos sinais do corpo.

FAQ – Perguntas Frequentes

1. Superidosos são apenas pessoas que não têm doenças?

Não. Muitos têm doenças crônicas, mas mantêm autonomia, boa cognição e independência funcional.

2. É possível se tornar um superidoso mesmo começando hábitos saudáveis após os 60?

Sim. Estudos mostram que mudanças tardias ainda melhoram a cognição, mobilidade e qualidade de vida.

3. Todo superidoso precisa praticar atividade física intensa?

Não. A chave é constância: caminhadas, exercícios leves, alongamentos e treinos de equilíbrio já ajudam muito.

4. Superidosos vivem mais por causa da genética?

A genética contribui, mas hábitos, ambiente e saúde mental têm impacto igual ou maior.

5. Pessoas que vivem sozinhas podem se tornar superidosas?

Sim, desde que mantenham vínculos sociais significativos e rotinas saudáveis.

Agora você já conhece a relação entre saúde física e mental em idosos e a denominação dos “superidosos”! Apesar de não ter superpoderes, eles demonstram muita força de vontade, resiliência e têm energia para deixar muitos novinhos “no chinelo”. 

Está pensando em trilhar uma carreira na Medicina? Então, a nossa newsletter pode ajudar nesse processo! Assine agora mesmo e receba todas as nossas novidades em seu e-mail. 

Especialidades Médicas de A a Z
Em breve você receberá uma confirmação da assinatura da nossa newsletter por e-mail!
Oops! Algo deu errado, tente novamente.
Sem spam. Cancele a inscrição a qualquer momento.

Leia mais